11.11.11

Última Vida

Vê...
Dissipando-me do afogamento dos sentimentos
Algo estranho no meio do nada
A vida passou legitimamente, infinitamente (divagarosamente)
Acordei no meio da escuridão e vi meu lado sombrio
Os espíritos caminhando no medo
Em somente cuspir a maldição do coração
Passou por perto do peito, perdendo o fôlego
Acalantei
A vida revigorou no meu olhar sem esperar nada de mim
Os pensamentos se esvaindo
Adormece eternamente
Estava ali vagando no sorriso vazio da alma
A dor que permanecia no olhar
Caindo lágrimas de sangue preto (alma vazia)
Perde...
A fraqueza abandonou os dilacerados
No decorrer da grande vida vivida
Acabou!
Sem freqüentar seu mundo de exaustão
Dê-me outra chance de me ver em seu olhar
De poder chorar em teu peito, aclamando as escolhas sofridas
Como posso viver sem teu coração?
Como vou viver esta última vida sem você ao meu lado?
Caminhando em seu interior de paixões
Morre vagarosamente minh’alma , sem lamento
De não viver eternamente
O coração calou ferido (sangrando nas esferas do interior)
Se permitindo ao desencontro
Por isso em outra dimensão
O meu amor ficou na loucura
Desapegando das emoções
Terminarei...
Esquecendo-te por não ter hábil complexidade
Por te esperar loucamente na imensidão do planeta
E chocar com as lágrimas de um deserto sem chuva
De prender o ar
Pra te ver partir
No hemisfério do fim!